Monday, December 31, 2007
Meu porta Curtas
Friday, December 07, 2007
Sunday, December 02, 2007
Sobre "Yes, nós temos bananas"
Domingo...
Sobre a volta da "vida social"
Thursday, November 01, 2007
Sobre, ou melhor sob o sol escaldante
01
"Como poderia deixar uma pessoa no meio de uma estrada. E ainda com aquele sol quente!!! Como poderia? É não ter coração!!"Abre-se a porta.Plac!! Um saco plástico transparente é lançado pra dentro do ônibus.
"Estes são os meus documentos.Vou me matar.Obrigado por parar motorista"Calmamente o moço segue pela lateral do ônibus.Apesar dos passos calmos, os olhos e a pele seca exalavam pânico. O motorista levanta-se pálido.
"Esse moço vai se matar"Os passageiros se assutam e levantam-se acompanhando o moço que atravessava as duas mãos da rodovia calmamente.Um, dois, três carros desviam enquanto mulheres e crianças gritavam assustadas no ônibus. O motorista, desesperado, grita para que o moço voltasse. O homem, que já atravessara a rodovia e entrava pela mata, virou-se. Olhou o motorista que acenava. Seguiu seu rumo. Ao pereceber a inutilidade de seus gritos o motorista corre atrás do moço, que já seguia pelo matagal de folhas altas e amareladas da área militar. O motorista adentra a mata, mas não encontra o moço. Tirei os fones do mp3, que nesse momento tocava sabe lá qual música (e quem poderia ouvir música naquela momento)e liguei para a polícia.
"Calma moça, já estamos indo aí"!!"Ele vai se matar, ele vai.Os olhos dele.Ele está deseperado..venha logo por favor".Eles demoraram. Muito. Tanto que o ônibus teve que seguir, deixando o fiscal da empresa de ônibus com o saco com os documentos daquele senhor. No saco plástico, RG, Cartões de Crédito, carteira de trabalho e um curioso contrato de compra e venda de uma propriedade. Um contrato de compra e venda. O que ele queria dizer com isso. Qual a história que ele suplicava que entendessemos? Valdir. Tinha 35 anos. Era motorista de ônibus e mês passado recebeu aumento de salário.Era de Sergipe. Os contatos, telefones num pequeno papel era "de mãe", irmã, fulano...todos números com prefixo oitenta e alguma coisa. Talvez ele fosse só. Talvez quisesse voltar. Talvez não. E o contrato? O que era aquele contrato. Minha curiosidade segue. Não ficou pra trás junto com as imagens e sensações do sol escaldante daquele domingo seco. Se ele queria mesmo se matar? Concordo que não. Talvez ele só queria uma coisa, ele pedia...Socorro.
Friday, October 05, 2007
Sobre visões da minha janela no trabalho




Tuesday, September 11, 2007
Sobre ele....
Friday, September 07, 2007
Sobre sonhos, cirandas e lembança
Som de flautas e zabumbas se aproximavam junto com o vento frio da tarde-quase-noite de Barão. As meninas, com seus chinelinhos rasteirinha dançavam cantigas que faziam nuvem de pó sobre o gramado seco da Unicamp. Enquanto a Menina de Lá tentava registrar a apresentação, ouvia as vozes pedindo pra que se dança
ssem
Assim, entraram na roda, que de tão grande se partiu em duas e, talvez de forma inconsciente, a Moça da Saia uniu a mão da Menina de Lá à mão dos Olhos de Lince.
Mãos unidas. Sorriram. E o azul dos olhos do rapaz se misturou a castanhas "janelinhas de ver" de Menina de Lá. Brincaram de roda, ao som da trupe que cantava..."eu ví mamãe oxum na cachoeira, sentada na beira do rio"...Rodaram, sentiam o vento do entardecer.Sentiam os sorrisos, a alegria e o calor do jovem em ciranda.Porém, num instante, a roda se partiu e os dois se perderam, enquanto dançavam livre no gramado.
Menina de Lá, se viu tomada por Coração de Anjo e pela Menina dos Cabelos Dourados, as meninas dos sorrisos mais lindos que chegavam trazendo doces...As três dançaram, se perdiam e se achavam no meio da multidão...
-Movimento, movimento, movimento.....
O som da banda rapidamente se perdeu e uma poeira se ergueu de fazendo com que a Trupe desaparecesse sem ninguém perceber.
As garotas se perderam, e Menina de Lá estava sozinha. E quando levantou o olhar, com esperanças de encontrar a Moça da Saia Indiana, notou que Olhos de Lince estava em sua frente. Os dois se olharam e se abraçaram.
- Quem é TU moça? Disse ele. .....
Texto publicado em 2005, lá no meu antigo fotolog (hoje local de experimentação e afins). A tal festa descrita aconteceu no dia 07 de setembro daquele ano e, curiosamente, toda essa magia verídica não me surpreendeu. Eu tinha sonhado com aquela ciranda, com uma das músicas (que eu nunca tinha escutado).Eu esperava. Só não esperava por "Olhos de Lince". Uma graça de rapaz. Doce biólogo.Lembranças...Queria muito que quem visita este blog conhecesse essa história que guardo no coração....
Beijos na alma....
Sunday, August 12, 2007
Sobre flashes, prêmios e bolinho de arroz...
Vida, vida e mais vida cansativa.
Entre o trabalho e a pausa pra comer os deliciosos bolinhos de arroz que ganhei da Dona Maria (na foto, a direita) companheira aqui do meu trabalho, regalo-me o direito de organizar umas palavras pra devagar no blog velho de guerra.
A "Menina de lah" anda tão pra lá de Bagdá que mal consegue tempo pra postar ou pra dar uns pitecos nos blogs favoritos. Sabe como é, correria no trabalho, na faculdade, nas aulas de direção, em casa e nos cursos loucos que invento de fazer (mesmo sem ter nenhum segundo livre nesse pequeno intervalo de tempo de 24 horas!)
Ainda assim, com o blog cheio de pó e aranhazinhas tecendo teias, recebo a indicação para o prêmio Blog Cinco Estrelas e The Power of Schmooze Award!!!
Assim, me levanto da confortável poltrona do grande teatro da vida, subo ao palco com um super vestido de gala e um penteado extravagante nas minhas super madeiras, abro o seguinte
bilhetinho:"Gostaria de agradecer a indicação de Yaya Botelho e Laís do Mundo de lá aos prêmios. Fico lisonjeada pela indicação ter sido feita pelas donas dos dois blogs que me servem de inspiração e de refugio no momento em que quero ler alguma coisa interessante e inteligente nesse mundo virtual".
- Lá no mundo de lah (pela Claricice de Laís)
- Dueto de um (porque Sophie e Yayá é muito melhor Super Homem e Clark Kent!)
- Lis Upgrade (porque a contista consegue me deixar na dúvida se o verídico é fábula ou se a fábula é verídico)
- Casa Colorida de Kleine Feliz. (além de escrever maravilhosamente bem, é fantástico imagina-la diferente em cada post. Já pensei que ela era uma adolescente, uma criança, estudante, uma mulher solteira, casada...)
Saio em meio a aplausos e flashes!!! (Claro, tropeçando no vestido e no salto alto fino..)
Obrigada, obrigada!!
Falando de coisas glamurosas, lembrei do evento mais chique que participei no ano passado: o aniversário da Renatinha. Como nos comportamos bem, que must...

Tuesday, June 26, 2007
Sobre "Look Both Ways"
Tão difícil olhar pros dois lados. Às vezes parece que ficamos com torcicolo e teimamos em olhar só pra um lado!! Vai entender...
Filme sensível, feminino e lindo! E a atriz principal lembra a minha amiga Manu "Flor" Pagotto!
"Olhe para os Dois lados"
Austrália,2005.
Direção Sarah Watt
Em cartaz até amanhã no Cine Paradiso!!
Wednesday, June 13, 2007
Sobre ganhar uns quilinhos
a pessoa da frente escolha o SEU pedaço, sabe?
Tuesday, May 22, 2007
Sobre coisas que só uma amiga faz por você
Monday, May 07, 2007
Sobre super 8 e a menina do beijo
Acompanhei a programação de sábado, lá no Museu de Arte de Som de Campinas(MIS).Assisti uma palestra e vários filmes. 
Thursday, May 03, 2007
Sobre botas sujas de terra vermelha
Nunca pensei que fosse acordar com mugidos de vaca às 6hs da madruga. Nunca pensei que fosse abrir a porta do quarto e dar de cara com um pasto (dormimos numa fazenda).Nunca pensei que fosse acordar assim e gostar. E nunca pensei que fosse ver tanto canavial, que fosse passar a mão em cavalos, vacas, boizinh
os lindos.
Eu que nasci e passei parte da minha vida em São Paulo, achava que o contato maior que teria com esse meio rural seria ver umas galinhas nas chácaras de Sumaré. Mas acontece que passei os últimos dias na Agrishow, uma feira internacional de agronegócios que acontece anualmente na cidade de Ribeirão Preto. A Apta, lugar que eu trabalho participa desta feira.
Ribeirão é uma cidade linda, uma cidade média como outra qualquer,
mas com um diferencial. Ela cheira a cana-de-açúcar. Aliás, eu nunca vi tanta cana-de-açúcar na minha vida. Adorei a cidade e moraria lá, sem nenhum problema!...
Tudo bem que eu teria que viver passando filtro solar fator 497 e teria que agüentar aquela poeira de terra vermelha.... Mas mesmo assim, moraria lá felizona!!
E foram três dias de pleno aprendizado. Em primeiro lugar, porque minha chefe me deu uma aula prática de Assessoria de Imprensa que deixou as aulas da Ciça no chinelo. Aprendi também que uma boa sala de imprensa dá regalias como ar condicionado, computadores, comidinha, petiscos, telefone e uma série de agrados para os jornalistas.
Fora que aprendi que a vaca é o animal que tem o melhor hálito do mundo
, porque ela é herbívora. Também aprendi que se você não cuida do umbigo da vaquinha quando ela nasce, ela se desenvolve com um calombo. Como se tivesse o umbigo pra fora, sabe?
Ah, também aprendi que não se lava o filtro de café com detergente. Sabe aquele filtro de redinha de plástico transparente? Então rapaz, o diretor aqui da empresa disse que não se deve lavar aquilo com sabão porque pode influenciar no gosto do café que depois alguém possa fazer. Eu não sabia.
Não sabia também que Marrã é o nome dado pra porcas que não deram cria, que tem uma raça de gado chamada Gir e Jersey e que o filhote de boi é garrote, uma coisa assim..eu acho. Coisas da roça. Eu gostei de mergulhar, temporariamente....
Múuuuu....
Monday, April 23, 2007
Sobre a "comilância" da Menina de lah
Esse final de semana, o "meu menino" teve a coragem de pagar R$7,59 em um saco de meio Kg de amendoim Japonês. Ele, como eu, é um apreciador da iguaria viaciante. E ele, como eu, está tentando parar com esse vício.Eu estou melhor. No ano passado era sagrado a compra de, ao menos, um pacotinho de 50 centavos de amendoim Mendorato por dia. Lembro que a Renatinha, conhecedora do meu vício, tentava me controlar dando a sugestão de comprar outra coisa, ou até mesmo dizendo pra eu não comprar.
Era irresistível. Sempre surgia uma moedinha redondinha, com um belo 50 prateado. Brilhando, gritando para que eu comprasse aquelas bolinhas salgadinhas e crocantes. Eu sacava a moeda do bolso e corria na mulher da pipoca, na lanchonete, na doceria, no Tonhão, na casa de lanches naturais, procurava o local que tinh
a a menor fila e adiquiria o pacotinho.
E mais, eu tinha outro acompanhante além do "meu menino". O Dinho sempre estava disposto a dividir ou até me presentear com um saquinho de amendoim. Hoje, com a distância, quando nos encontramos celebramos a velha amizade com um pacotinho de Mendorato. Ai, que beleza.
Sobre a minha capacidade de ser toltalmente transparente
O Mensageiro
Monday, April 09, 2007
Sobre ser uma paulistana totalmente parcial
Thursday, March 29, 2007
Sobre o Tempo...
Wednesday, March 28, 2007
Sobre a minha capacidade de ver com os olhos, ouvidos e nariz
Unicamp, Instituto de Artes, barracão de Artes Cênicas. Um prédio muito diferente se comparado com com o belo edifício espelhado do Instiuto de Química. Por lá, tudo é simples, improvisado, encantador.

Monday, March 19, 2007
"Venezuela, donde estas?...
...Não sei porque nessas esquinas vejo o seu olhar"
m em matelar minha caixola, seria agradabilíssima.
Wednesday, March 14, 2007
Meu meio-dia (que na verdade se passa por volta das 16hs)
Tuesday, February 27, 2007
Folhas "Bunda-Mole"
Estudei numa pré-escola bem arborizada. O EMEI "Cornélio Pires" se encaixava perfeitamente numa coroa de árvores enormes e cheia de folhas, que faziam sombra nos escorregadores, gira-gira, gangorras e balanças coloridas. Teoricamente, estudei nesta escola por 2 anos.
ui. A professora Roseli (a professora mais linda de todas), a minha gangorra preferida (era a vermelha), massinha de modelar, cantigas (As flores já não crescem mais...), e um pão com salsicha que eu detestava. E tinha mais uma coisa, a mais especial: as folhagens "Bunda mole".
Sim, sabe aquelas folhas amarronzadas, grandes, que vemos com bastante frequência pelas ruas, parques (se você conseguiu pensar em alguma, pode ter certeza que é essa mesmo.Ela é bem comum). Pois bem, eu adorava pisar naquelas folhas quando as encontrava nas mediações da escola.Eu quase sempre acertava, escolhia uma bem crocantezinha para dar um belo pulo com os meus conguinhas vermelho.Creeeeck...Que delícia. O segredo era saber escolher, aquelas que ficavam nos cantos escuros, perto de poças d'água nem valiam à pena.
stranho como "nadegas Molis", ou coisa assim. Só aquele Hugo, um menino pestinha do jardim de infância, chamava a pobre folha de bunda, e mole.
-Olha lá, ela pisou numa "bunda mole".
Ele dizia e todos colocavam a mão na boca:
-Ohhhh...ele falou um palavrão!!
Eu tenho me lembrado muito deste palavrão: Bunda Mole. Em primeiro lugar, porque diaraimante piso em milhares de "bundas-moles" que a aparecem no caminho rumo ao trabalho. O meu trabalho é o antro de 'bundas-moles".
Em segundo lugar, porque ando falando muito palavrão. E eles são feios, viu? Mas eu penso que são resultado de quatro anos de jornalismo e convivência com a minha amiga Renatinha. Normal, tende a piorar.
Eu acho que nem sou tão mal educada, mal criada. A vida, o cotidiano, os problemas, as mentiras, a política, o hoje permite que certas palavras pulem da nossa boca, porra.
A sociedade e nem as criancinhas não dizem mais "Oh" frente à um belo palavrão!
Imagens:








