Thursday, December 18, 2008

Longe, lá de longe...

O Millôr, na verdade se chama Milton. No fim de sua adolescência decidiu que iria ser assim. O Yuri, amigo do Will, se chama Leonardo. Logo na infância decidiu que iria ser assim. Queria ser russo. O Millôr, junto com um tablete de chocolate, curou a minha angústia. O Yuri, espero conhecer. Quem sabe não tenha um tiquinho do humor e da filosofia de Millôr.
"Como são admiráveis as pessoas que não conhecemos bem"
(Millôr Fernandes)

Sunday, December 14, 2008

Sobre te encontrar tempos atrás....

É, hoje sim encontrei você. Era você, só que 10 anos atrás.
Só podia ser você, pois um menino de dez anos não abordaria alguém perguntado se aquilo que se está lendo é arte. "Eu gosto de arte, principalmente teatro", me disse você. Um menino de dez anos não se interessaria em saber quem é Burle Marx, não observaria a Bravo! desse mês com tanta sede. Era você, só podia ser. Eu vi, há dez anos você tinha o mesmo brilho nos olhos que tinha há alguns meses quando discutíamos música, cinema...Só podia ser você. Questionador. Perguntou o que eu conhecia, quais cidades, quais pessoas, quais lugares. "-Você já andou de metrô?". Não tive dúvidas, era você quando se orgulhou de mim. Quando se desprezou levemente, me irritando em notar que você já não enxergava sua capacidade. Só podia ser você, quando deixou a tia esperando pra pegar o próximo ônibus e conversar mais. Uma espécie de egoísmo sem maldade. Definitivamente, era você. Não duvide, era você. Um menino de dez anos, não teria os cabelos meio anelados partidos ao lado e sim, ensaiaria um moicano. Um menino de dez anos, procuraria roupas da moda, sapatos. Procuraria brinquedos, crianças, vídeo-games, computador, doces. “Salgadinhos amarelam os dentes, não obrigado”. E não perderia quase uma hora pra conversar com uma estranha, anos mais velha, numa rodoviária fria de uma cidadezinha do interior. É sempre bom conversar com você, mesmo que agora só te encontre 10 anos atrás.

Monday, December 01, 2008

7° Dia de BOM Astral: O dia começa mais ou menos assim

“Eu quero quero um canto de paz,

o canto da chuva,
o canto do vento
a paz do índio,
a paz do céu,
a paz do arco-íris,
a cara do sol,
o sorriso da lua junto à natureza
em comunhão...
Eu to voando feito um passarinho,
ziguezagueando feito borboleta,
to me sentindo como o canarinho,
eu to pensando em minha violeta,
eta, eta, eta eta eta...
eta, eta, eta eta eta...
O som da cachoeira me levando,
as águas desse rio me acalmando...
o som da cachoeira me levando,
as águas desse rio me acalmando..."