Friday, April 22, 2011

Meta de violão

É essa música que eu quero tocar, dentro de alguns meses! Uma música que eu adoro e que é linda!Já prestou atenção na letra? Dá só uma escutadinha:

Gosto muito!

Monday, April 18, 2011

À quem só pensa no seu umbiguinho

Esse final de semana fiquei pasma por ver motoristas ofendendo um motociclista que tinha se acidentado e, por esse motivo, tinha parado um cruzamento. Nesse mesmo final de semana, fiquei sabendo que o cachorro de uma colega tinha sido atropelado por um motorista que passou no sinal vermelho. O cachorro estava sendo conduzido pelo irmão da minha colega, que provavelmente acreditou que o sinal vermelho (para os carros) o protegeria e também protegeria o dog da irmã. Os dois casos, pra mim, só mostram uma coisa: o ser humano está cada vez mais individualista e mesquinho. Sim, porque provavelmente aqueles carros que passavam pelo motociclista acidentado estavam mais preocupados em chegar logo em suas casas, nas suas baladas da vida, nos seus encontros, do que com o fato do moço estar ali jogado no meio da rua. Além do mais, pode ser que até estivessem afirmando ladainhas do tipo “os motoqueiros são fodas, atrapalham o trânsito, quebram meu espelho, fazem loucuras e por isso caem dessa merda. Que se lasquem”. O mesmo penso do atropelador de cães. Esse devia estar correndo com seu belo possante pra chegar a algum lugar super importante. Pra ele, claro. Evento mais importante que a vida das pessoas ou de um cão indefeso. Imaginação a parte, eu percebo que o bom senso está cada vez mais escasso nas pessoas. Seja pra seguir regras básicas (ou quebrá-las em caso de protesto ou se estiverem ultrapassadas) ou para ajudar alguém. E nem penso nisso somente em relação a leis de trânsito e super trabalhos voluntários e outros blábláblás. Penso que o bom senso também não acontece ali, nas mínimas coisas, em casa, numa ajudinha aos pais, irmãos. No cotidiano do trabalho, quando algum colega precisa de uma mãozinha, respeito. Não, a moda é pensar no próprio umbigo e nas vantagens que se PRECISA ter, afinal, tudo o que pertence ao umbigo de si próprio é, sem dúvida, mais importante do que o que tem nos dos outros. E no final, o que esses umbigos costumam ter é somente sujeira. Ah, tenha dó. Todo mundo, inclusive eu, já bancou o espertinho em alguma situação. E já se ferrou, espero eu. E já ouviu umas boas de alguém (espero!) que teve a coragem de dizer que o que você fez não é legal. Talvez você tenha entendido o recado da pessoa, talvez tenha achado a tal um chato e estúpido. Mas acredite, foi pro seu bem, bonitão! Eu espero sinceramente, que as pessoas continuem falando (alertando os outros), as leis punam os irresponsáveis. E que os individualistas aprendam que nesse mundo, apesar de tudo, não existe somente o seu umbiguinho. Eu também espero errar, talvez ser multada, mas principalmente escutar e aprender. Eu espero e desejo que o dog da Carol fique bem. E que tudo não tenha passado de um susto pro motociclista.

Sunday, February 06, 2011

A difícil arte de dizer não!

Não, não, não. Parei!

Depois de anos sofrendo as conseqüências de não conseguir me negar a fazer algo pra alguém, ou colocar o interesse do outro acima do meu, decidi parar. No ano passado exagerei a dose e, mesmo sem poder, me desdobrei em mil para ajudar, estender a mão, partilhar, com todos em todas as esferas da minha vida. O resultado é que estou sofrendo duramente as conseqüências disso.

Mas como nunca é tarde pra recomeçar, há um tempinho passei a analisar bem o que posso fazer pelos outros. O parâmetro ainda não é o mais correto, ou seja, os meus afazeres e minha agenda. Por enquanto minha ajuda é proporcional ao quanto uma pessoa é solidária aos outros.

É mais ou menos assim...Salvo em momentos de solicitações emergência, faço um rápido remember de tudo o que o autor do pedido de help faz pelos outros. Ele é solidário, ele é atencioso com os outros (principalmente com quem está bem próximo a ele)? Em caso afirmativo, arregaço as minhas manguinhas e tô ali, pode contar comigo. Caso contrário, vô não, faço não, posso não....Melhor eu continuar fazendo minha listinha de afazeres que, a propósito, é bem comprida.

Confesso que estou sofrendo muito quando preciso fazer isso. Admiro as pessoas que conseguem falar o não com toda a naturalidade que a expressão de negação possui. Mas esse não é o meu caso. Me flagelo, dói, choro e me sinto a pior pessoa do mundo (e faço drama no blog). Mas depois passa, entendo que fiz o correto.

Acho que ninguém é totalmente folgado, João sem braço, aproveitador. As pessoas só tendem ao mais cômodo, mais fácil. E se elas conhecem alguém que aparentemente pode ajudar, é claro, ela pedirá ajuda. Cabe ao outro, analisar e dizer “sim” ou “não”.

Parece tão simples, não é? Estou orgulhosa por estar conseguindo cumprir essa minha meta e, sobretudo, por saber enfrentar as consequências do que não saber dizer essa palavrinha trouxe pra mim! Não está sendo fácil, mas tudo está se resolvendo de forma melhor do que eu imaginava.

PS. Hoje cada um pensa no seu próprio umbigo. Quem dera todos fossem solidários não só em caso de grandes tragédias, mas também com as coisas pequenas da vida, no cotidiano, no dia-a-dia, com seus familiares, colegas de trabalho. Como já dizia o poeta, "Gentileza gera Gentileza".

Saturday, January 01, 2011

01.01.11

Neste ano...


É Proibido
(Pablo Neruda)

É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas

Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,

Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos
[...]

Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.

É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,

Não sentir que sem você este mundo não seria igual.

Um 2011 iluminado e repleto de realizações! Agora!! Proibições? Só essas aí de cima!