Friday, November 28, 2008

Sobre o 4º Dia de Inferno Astral

As árvores que D. Pedro II mandou botar lá no jardim do meu trabalho não me fazem bem. Prefiro mesmo é arrastar os chinelos à favor do vento e com os cabelos bem alvoroçados pela Brasil.
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Sabe quando você está triste, mas triste mesmo. Quando te dá aquele nó na garganta, os ombros pesam, a boca fica seca, os olhos molhados e você comprova que todos os seus órgãos estão funcionando, pois você pode sentir cada um trabalhando? É quando a lágrima vai se formando e no momento exato que ela vai cair, o telefone toca, o MSN acende, alguém aparece na porta da sala de surpresa. Ele (ou ela) aparecer só pra saber se você está bem, ou pra dizer um “oi linda”. Sabe como é? Gosto de pensar que um anjo, Deus, Jah, Buda, Santa Maria Pinta e Nina, ou sei lá quem usou um ser humano pra não deixar aquela maldita lágrima rolar. É bobo, mas ando pensando que é assim.
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O que é pior? Ter sono de tanto chorar ou ter insônia de tanta preocupação?
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Agora ninguém pode estar diferente. O bonzinho não pode estar furioso, o magro não pode estar meio gordinho, o de cabelo liso não pode estar enrolado, o de ferro não pode estar fraco. É difícil, hein!
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Concentração é uma coisa que não existe na minha pessoa.
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O mundo anda tão complicado ou o Renato Russo e eu não entendemos nada mesmo, mesmo que desenhem? PS. Não estou carente e nem de TPM

2 comments:

Pri Tescaro said...

O que anda acontecendo nessa cabecinha da Menina daí???? Com esses cabelos esvoaçantes e essa alegria de viver, você não pode entrar no jogo do inferno astral e se entregar.....

Menina de lah said...

Quase entrei Pri, mas levantei, sacudi a poeira e dei a volta por cima!Agora o meu inferno astral está sendo um paraíso!

Um beijãozao!