Saturday, January 31, 2009
Wednesday, January 14, 2009
Velhos escritos do Cerrado
Talvez chegasse a contar pra ele que... “Sem você, meu amor, eu não sou ninguém”...
Na rádio toca Vinícius...
Mais 360 km. Estaremos em Brasília. (setembro/2008)
Sem você, meu amor, descobri uma coisa: Eu sou muito mais eu.
Sunday, January 11, 2009
Araca do Samba
Aracy de Almeida. Peca quem pensa que a mulher era somente aquela senhora não muito bonita, chata e de óculos estranhos que dividia a mesa de jurados com peças como o Homem do Sapato Branco, a Vovó Mafalda no programa Show de Calouros, de Silvio Santos. Essa é parte dos últimos anos de vida da cantora, que explicava sua participação no programa do Silvio, como uma forma de levar a vida e não ficar esquecida em velhos bolachões empoeirados.
Acontece que Aracy de Almeida pode ser considerada como uma das principais intérpretes das canções de Noel Rosa, grande amigo da cantora. Araca, como era conhecida pelos amigos, vivia rodeada por grandes intelectuais como Di Cavalcanti e Aldemir Martins e Pixingunha. Apesar disso, não mantinha pose. Aracy era livre, boêmia e desbocada, a ponto de mostrar os seios quando falavam de sua aparência física. “Sou feia, mas tenho peitinhos bonitos”, afirmava e, se preciso, provava.
Aracy de Almeida cantava samba como ninguém. Sambas dos bons. Aprendeu a cantar com hinos de igrejas e em terreiros de candomblé, até ser levada pras rádios em 1933. Dividia os holofotes com Carmem Miranda. Dizem que ao lado de Carmem, foi a maior cantora de samba dos anos 30 e a principal influência no modo feminino de cantar samba. Mesmo que muitos não saibam ou não queiram saber. Aracy está presente nas vozes de várias cantoras de samba do momento.