É difícil aceitar certas palavras, muitas vezes sarcásticas (porém nunca más), de coisas que não queremos ouvir. É difícil dizer certas palavras, muitas vezes sarcásticas (porém, nunca más), de coisas que ninguém quer ouvir. Talvez seja o dom de alguns. Eles falam. Nos deixam com raiva por alguns segundos. Pouquíssimos segundos, porque eles falam de uma forma que não intimida o mais tímido ser humano. E aí a gente responde, e como ele brinca com as palavras.... Depois, com o tempo, distante dessas pessoas, a gente relembra. E solta uma risada boa. Lembra com carinho daquele que um dia nos deu um choacolhão. Daquele que passou em nossas vidas pra ensinar um pouquinho. Aquele que juntou as mãos formando um degrau e nos ofereceu: " -Pisa aí, confia, pode subir mais um degrau. Eu te ofereço minhas mãos, que escreveram, que plantaram, que viveram, como apoio. Suba, cresça, viva".
Obrigada pelas conversas, pelo apoio, pelas lições, Dr. Paulo. Vá em paz!
